Disfarça-mos

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domingo, 15 de março de 2009

A Verdade

Venho por este meio comunicar que a luz me tocou recentemente. Era uma luz em tom azul com um toque de prateado que floria em todos os azulejos de uma parede, recentemente construida por uma senhora alta, bem parecida, com artroses, com veias muito salientes na testa, que suava muito quando se ria, exaltava, chorava, flatulava, enfim... Esta era uma senhora valente, pois enfrentava dragões de noite e formigas pela manhã na sua cama. Pois é. Mofo. A senhora valente, alta, bem parecida, com artroses, com veias muito salientes na testa, que suava muito quando se ria, exaltava, chorava, flatulava, enfim... não era nada mais nada menos que um produto da imaginação de uma criança que se ria enquanto desfigurava uma barbie com um agrafador. Essa criança recebeu de presente essa barbie por engano no dia dos avós. Tranquilamente, o Jonas, a criança, após ter recebido o grande presente, que pesava pelo menos 6,7 gramas, soltou um enorme grito de espanto. Reflitam um pouco.... mais um pouco... estão quase lá... conseguiram saber o que é um grito de espanto? Lastimável caro leitor, Lastimável. O Jonas era mudo. Vamos tentar mais uma vez. Descobrir um grito de espanto mudo. Conseguiram? Absolutamente soberbo. Tudo isto para dizer que fui tocado pela luz. A mãe do Jonas. Não... não fui tocado pela mãe do Jonas.... Foi pela luz. Pela luz tão clara e obscura, tão grande e tão pequena, tão.... tão..... esqueçam. A mãe do Jonas... foi a razão. Perante uma conversa bastante construtiva sobre politicamente correcto, eis que a mãe do Jonas chega à brilhante conclusão. "o bébé tem um encefaloma. No cerebro. Se tem um encefaloma, não vive (porque não consegue ter uma vida normal), se não vive, não é um ser vivo. Se não é um ser vivo, não existe. Se não existe está morto. Logo, Se não está vivo, está morto." Hmmmm vamos reflectir um pouco....
...
...
Pronto, chegaram a mesma conclusão?
Óptimo.
Esta é a verdade. Também foram tocados pela luz caros leitores.
Disponham sempre, voltarei um pouco mais tarde.

De momento vou definhar um pouco, como o nosso caro Black Heart, mas desta vez comendo uma maça e ouvindo cães a ganir ao longe, enquanto vejo sevilhanas a dançar ao som de funáná. Até sempre.

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