Disfarça-mos

Disfarça-mos
Disfarça-mos

domingo, 16 de maio de 2010

A minha caminhada do destino!

Quero desde já comunicar que a história que se segue é,toda ela, verdadeira. Toda e qualquer questão que tenha, provavelmente por ser um ser acéfalo, deve ser da seguinte forma: "É verdade!". Dito isto, continuemos.
Estava eu, num belo dia de sol, em que as flores gemiam de prazer, os polícias cavalgavam nos seus belos mx-5 rebaixados, com luzes neon e os raios de luz e energia dissolviam-se nas mortalhas enroladas ao sabor do vento. 
Passeava-me eu por um jardim quando, subitamente, me apareceram dois senhores vestidos, que me colocaram a seguinte pergunta: " O senhor concorda com a rejubilação alheia?", ao que eu respondi: "Com, ou sem metamorfoses?". Eles ficaram surpreendidos com a resposta e acenaram-me com a cabeça.... "Devem ser Escandinavos", pensei eu.
Uns metros mais à frente, após tamanha confusão, decidi sentar-me num banco de jardim que por lá havia. Sentei-me ao lado de um senhor que tinha uma particularidade muito evidente (digamos assim). Acontece que o senhor tinha um par de testículos pendurados na sua testa. É verdade... Mas vejam a coisa pelo lado positivo... Enquanto um senhor da sua idade, para focar tem de cerrar os olhos, este só precisa de os afastar da frente da sua cara. Sentei-me a seu lado e ele, afastando os testículos como se de cabelo se tratasse, olhou para mim fixamente e desatou a roer o próprio cotovelo, enraivecido de tal forma que até espumava.
Decidi que aquilo não era para mim e pus-me a caminho. O problema consistia em eu não saber para onde me dirigir. "Estou perdido!", pensava eu. Pus-me novamente a caminho e uns minutos depois encontrei uma tribo indígena. Como toda a gente sabe, os indígenas têm indigestões. Quando pensei nisso dirigi-me para aquele que aparentava ser o chefe da tribo e questionei-lhe  sobre o paradeiro das alfarrobas, porque isto comigo não fica assim! Tivemos durante 30 minutos a beber chá de tília, a olhar fixamente olhos nos olhos e... assunto resolvido. Nunca mais se falou no assunto.
Segui a minha viagem para ver se conseguia encontrar a saída daquele jardim infernal (possívelmente o jardim do Lurcirferson II ) e finalmente, depois de 40 kms percorridos, e 20 Kg perdidos, lá encontrei a saída para Mafra. Passei logo a minha língua na testa da primeira pessoa que me apareceu como forma de manifestação de alegria, e fui logo a correr ter à primeira pastelaria que me apareceu à frente. "O Carrilhão" dizia à entrada. Entrei, num acto de desespero, com o intuito de ingerir uma pequena porção de água e alguns vegetais, nomeadamente couve. Do outro lado do balcão deparo-me com um sujeito que parecia saído do Star Wars, fazendo o papel de Yoda, com uma voz um pouco (passo a expressão) femino-jagunça ! 
Não aguentei!!! Um gajo aguenta muita merda... mas isto??? Depois de tormentas atravessadas, crocodilos embalsamados, ainda tenho de aturar com um gajo que não tem croissants mistos? Nem morninho? ou queres outro?
Decidi ir para casa, pois a situação tornou-se muito desagradável para mim. 
Com isto me despeço:
E digo-vos mais! 

3 comentários:

Indigena com indegestão disse...

Ai que dores que eu tenho ....

Sr. Esgoto não disse...

Olhe... para , onde é que está o , vamos embora, era mesmo disso que eu estava a falar.

Quem disse...

... Que os escandinavos não podiam comer cebolas??? é ridículo o facto das situações daquele individuo? Não tão mesmo a ver ele cheio de sarro no direito... até porque a ausência de cebolas no sangue provoca graves problemas no direito. Dito isto pelo meu caro amigo Sr.Lurciferson que sofre de convulsões convulsivas e compulsivas.