Disfarça-mos

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sábado, 15 de maio de 2010

Passarinho José: A Penitência

No dia 1 de Maio de 2010, o Passarinho José resolveu ir praticar Paintball com os seus amigos. Estava um dia de verão e o passaroco não o queria desperdiçar. Os primos dele cantavam de galho em galho, enquanto deixavam cair pequenas pepitas de merda, a brisa fresca cobria o horizonte.
O passarinho sai de casa logo de manhã cedo e depara-se com o seu velho amigo Submarino na padaria mesmo em frente à sua casa, em Chelas. Arrancou numa fúria imensa na direcção do Submarino, deu-lhe uma palmada nas costas e gritou como se tivesse a falar com a tua mãe: "Então esses ossos?", ao que o submarino responde: "Não tenho ossos, tenho gengivas!". Ali permaneceram em amena cavaqueira durante algum tempo, até que o passaroco decide seguir sua viagem para o Paintball. José perguntou ao Submarino (Sub para os amigos) se ele o queria acompanhar para a prática do desporto em questão, sendo que ele aceitou. Os dois seguiram até ao campo de paintball e lá encontraram os seus camaradas. Cinco minutos depois o Submarino já estava a praticar sexo violento com os dois árbitros, utilizando a arma.
Depois desta azáfama toda, lá começaram todos a jogar, disparando bolas de tinta colorida por todo o lado, como se fossem amélias disfarçadas de Sr.Rambo. O passarinho levou o jogo tão a sério que, quando deram por ele, já ele estava a decapitar um colega de equipa enquanto o chamava de chibo... Desde esse momento que o jogo, naturalmente, acabou e , desde então o Passarinho José tornou-se num fugitivo, um verdadeiro fora-da-lei.
Depois de algum sofrimento e alguns kilometros percorridos, José consegue refugiar-se em casa do seu amigo Grilo Doente. Amigos de infância...
O passaroco perguntou ao Grilo como tem passado e como estava, sendo que o Grilo ficou apático a olhar para José. "Já não sou o mesmo sabes... Já não tenho o vigor que tinha há uns anos atrás". Nisto José saca de uma enxada e desata à paulada ao pobre Grilo, que geme enquanto esperneia um pouco.
-"Já te disse que não gosto da palavra "vigor"... Até me enervas!!!"
Como dispersou o seu vasto intelecto em coisas pouco sábias, José foi capturado pela força de intervenção, que era toda ele constituída por Angolanos e pessoas da Zâmbia. Todos nós ficámos sem explicação ao vermos o Passarinho José a sair da esquadra com uma perna para cada lado, como se de um andar novo se tratasse. Porque lhe terá acontecido aquilo? Será obra de Deus? ou será? Esta questão deixou-me um pouco destabilizado, pois quando compreendemos a vastidão que é necessária, ficamos com dúvidas.
Resta-me só dizer que, após algumas histórias mirambulantes, devo confessar que este ser de nome José, é um sábio. Sábio porquê? porque ele é que sabe.

Adeus leitor galvanizado com caspa

1 comentário:

Dr. Medeiros disse...

Meu jovem não deverias insultar a caspa dessa forma porque a caspa é uma manifestação visível de problemas no couro cabeludo. Para além do incómodo evidente da proliferação de escamas brancas, enfraquece os fios do cabelo, podendo acelerar o seu ciclo de vida-queda.
Como se não bastasse, trata-se de um problema crónico, isto é, com surtos recorrentes (que vão e voltam). Precisa de mais motivos para procurar tratamento?
A caspa é um estado descamativo do couro cabeludo que ocorre como consequência de uma reprodução anormalmente acelerada das células do couro cabeludo (as escamas brancas não são mais do que células mortas do couro cabeludo).
Pode ser seca ou oleosa, dependendo do tipo de pele do couro cabeludo. A caspa seca forma escamas finas que caem facilmente sobre os ombros. Na oleosa, as partículas tendem a permanecer coladas à cabeça, em forma de placas.
Quais os sintomas?
O aparecimento de escamas é o mais óbvio, e deve-se ao facto de as células mortas se desprenderem agrupadas em vez de isoladas. Também provoca comichão por toda a cabeça.
Qual a sua causa?
Na maioria dos casos, a caspa ocorre quando um fungo inofensivo (que vive na nossa pele e se alimenta de gordura) se multiplica no couro cabeludo, causando uma irritação que acelera a renovação celular nesta região (um processo que, habitualmente, ocorre em ciclos de 28 dias).
Perturbado, o couro cabeludo produz demasiadas células que não têm tempo suficiente para receber os nutrientes essenciais, perdem coesão e desprendem-se, à superfície. Entre os factores desencadeantes deste processo estão o stress, a fadiga, a seborreia (hipersecrecção das glândulas sebáceas), as alterações hormonais e a poluição.
4 passos contra a caspa

Use um champô anticaspa, alternando com uma fórmula neutra de uso diário. Procure os seguintes ingredientes: sulfureto de selénio, piridintionato de zinco, cetaconazol (antifúngicos) e ácido salicílico (remove a pele morta). São os mais eficazes. O alcatrão, só se for purificado (em bruto é cancerígeno).
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Ensaboe duas vezes. A primeira aplicação, remove as escamas soltas e a gordura. A segunda (deixe actuar uns minutos) é a que penetra nas células e trata.
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Não passe muito dias sem lavar o cabelo: a sujidade contribui para a descamação do couro cabeludo. Se necessário, lave diariamente.
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Consulte um dermatologista para uma terapêutica personalizada: para além do tratamento tópico (champô, pomada...), pode incluir a prescrição de antifúngicos orais.